Com grande alegria, a Proyatê promove o In_pulsos Percussivos, um festival que transcende as fronteiras da música para celebrar a riqueza cultural da percussão em todas as suas formas e nuances. Idealizado pelo Gestor Cultural e Artista goiano Lucas Andrade, o evento tem como missão central difundir e valorizar a percussão como uma manifestação artística e cultural plural, abraçando uma ampla gama de estilos e influências.
Todas as atividades do festival In_pulsos Percussivos serão gratuitas e acontecerão na cidade de Goiânia, Goiás. O evento é parte das ações de projeto que foi contemplado pelo Edital de Fomento aos Festivais e Eventos do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2023.
Dentre essas, o encerramento do evento será feito com a oferta de um concerto/performance, realizado pelo Dyanema, composto pelos artistas Sarah Brabo-Durand e Ronan Gil, as 19h, do dia 30/03/2024, na Sala de Ensaios da Sede da Orquestra Sinfônica de Goiânia – (Condomínio Edifício Parthenon Center – R. 4, 515 – Sala 904 – St. Central, Goiânia – GO, 74020-060).
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DYANEMA
A companhia se origina do trabalho de dois artistas que performam juntos desde 2015: Sarah Brabo-Durand, artista transdisciplinar e inovadora voraz por natureza, e Ronan Gil, percussionista e curioso ávido. A fome de experimentar e amalgamar artes levou o que era na origem um duo de criação musical ao nascimento de uma companhia, a Dyanema, que coloca em diálogo artes musicais, visuais, da cena e do corpo com elementos tecnológicos os mais diversos.
A fonética “di” do início do nome faz referência a dualidade, diálogo e divergência. Anemos significa “vento” em grego, representando aqui um elemento propulsor, algo que carrega seres e coisas para outros lugares; o termo se conecta ao latim anima, que se refere a respiração, alma, espírito ou força vital. O nome também se sintoniza com as dianemas, mixomicetos (seres meio planta, meio animal, meio fungo) extremamente adaptáveis, sempre surpreendentes, que resistem a toda forma de delimitação e de definições!
Temos aqui duas animas, duas almas, dois sopros que se interconectam e criam algo único, dinâmico, com fronteiras fluidas, em constante e perpetual transfiguração.
SARAH BRABO-DURAND
Sarah Brabo-Durand é uma artista corporal transdisciplinar, eclética e vibrante, que usa o palco como um espaço sagrado para experimentação, exploração e compartilhamento, e o corpo como um material flexível e proteico.
Depois de um mestrado em imagem e som, com especialização em técnica de som para música (ISB-França), um diploma em canto de ópera e uma especialização em canto contemporâneo obtida suma cum laude na classe de Françoise Kubler no Conservatório de Estrasburgo, ela cofundou as companhias de performance transdisciplinar AxisModula e Dyanema.
Premiada como melhor intérprete no concurso da Academia San Marino (improvisação e teatro musical), já se apresentou na Europa, Ásia e América do Sul, de espaços públicos a festivais como o de Avignon e Musica (Strasbourg) ou a Filarmônica de Paris. Ela está envolvida na criação de novo repertório e trabalha com muites compositories na Europa e no Brasil, incluindo Roberto Victorio, Paul Mefano, Sanae Ishida, Daniel D’Adamo, Charles-David Wajnberg, Federico Favali, Clara Olivares, Julian Lembke, Lucien Guérinel, Matthieu Prual, Claudio Vitale e Aurélien Marion-Gallois.
Sua prática artística está enraizada nas zonas de encontro e interstícios entre as artes, para as quais ela atua, escreve, compõe, constrói, mistura e encena os corpos e os espaços. Em busca constante das formas mais adequadas às questões estéticas e sociais contemporâneas, ela reúne sua experiência multifacetada a serviço de projetos de performance inovadores na encruzilhada das disciplinas artísticas.
RONAN GIL
É percussionista, pesquisador e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). É doutor pela Universidade da Basiléia (Universität Basel) e Fachhochscule für Musik FHNW pelo programa de Musicologia Kooperationsprojekt Musikwissen (Suíça – 2023), mestre em Composition et Interprétation Musicale pela Universidade de Strasbourg (França – 2011), especialista em teclados de percussão pelo Conservatoire de Strasbourg e bacharel em Percussão pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp-2009), onde atuou junto ao Grupo Piap por quatro anos e obteve o Prêmio de Excelência em Pesquisa por seu trabalho de conclusão de curso.
Atuou como professor de percussão e matérias teóricas (Chargé de cours) e percussionista correpetidor do departamento de dança (Percussioniste accompagnateur) no Conservatoire de Strasbourg e professor de percussão na Ecole de Musique de Souffelweyersheim. Com o Grupo Piap apresentou-se em diversas oportunidades no Brasil, EUA e Canadá (Turnê Norte-Americana 2010) e participou de concertos com o Duo Katia e Marielle Labèque.
Estreou obras e trabalhou com Michelle Agnes Magalhães, Charles David Wajnberg, Flo Menezes, Daphné Hejebri, Stefano Gervasoni, Thomas Meadowcroft, Anna Sowa, David Hernandez Ramos, Fernando Iazzetta, Bertrand Gourdy, Zacarias Maia, Gitbi Kwon, Jacopo Costa, Patricia Goberna, Marisa Rezende, José Manoel Gatica, Nicolas Tzortis, Franck Christoph Yeznikian, Vito Zuraj, André Bandeira, dentre muites outres.
SOBRE O CONCERTO
Entre um ato que nunca finda, um tato sempre sensível e um fenômeno infinito em busca do recomeço, mas fadado à impossibilidade de retorno, Infinitato propõe uma experimentação sonora guiada pela figura do círculo.
Do bumbo ao planeta, das ondas da voz ao gesto transformado por computador, a companhia Dyanema imagina um dispositivo imersivo unindo música, vídeo, performance corporal e eletrônica e convida o público a uma viagem estelar nas células, uma exploração artística do imensamente pequeno ao infinitamente grande, um mergulho sensorial da pele à lua através do tato.
REPERTÓRIO
- Ronan Gil | Pulsares de Sinapses: Sombras lunares (2024)*
- Federico Favali | Sociopathies (2021)*
- Thierry de Mey | SILENCE must BE (2002)
- Mark Applebaum | Aphasia (2009)
- Impro voix avec électronique*
- Sarah Brabo-Durand | Touch (2024)*
- Impro voix avec électronique*
- Ronan Gil e Sarah Brabo-Durand | Bis: Naturrr… (2024)
*Estreia Mundial
SOBRE OS COMPOSITORES
Sarah Brabo-Durand
É uma artista corporal transdisciplinar, eclética e vibrante, que usa o palco como um espaço sagrado para experimentação, exploração e compartilhamento, e o corpo como um material flexível e proteico.
Depois de um mestrado em imagem e som, com especialização em técnica de som para música (ISB-França), um diploma em canto de ópera e uma especialização em canto contemporâneo obtida suma cum laude na classe de Françoise Kubler no Conservatório de Estrasburgo, ela co-fundou as companhias de performance transdisciplinar AxisModula e Dyanema.
Premiada como melhor intérprete no concurso da Academia San Marino (improvisação e teatro musical), já se apresentou na Europa, Ásia e América do Sul, de espaços públicos a festivais como o de Avignon e Música (Strasbourg) ou a Filarmônica de Paris. Ela está envolvida na criação de novo repertório e trabalha com muites compositories na Europa e no Brasil, incluindo Roberto Victorio, Paul Mefano, Sanae Ishida, Daniel D’Adamo, Charles-David Wajnberg, Federico Favali, Clara Olivares, Julian Lembke, Lucien Guérinel, Matthieu Prual, Claudio Vitale e Aurélien Marion-Gallois.
Sua prática artística está enraizada nas zonas de encontro e interstícios entre as artes, para as quais ela atua, escreve, compõe, constrói, mistura e encena os corpos e os espaços. Em busca constante das formas mais adequadas às questões estéticas e sociais contemporâneas, ela reúne sua experiência multifacetada a serviço de projetos de performance inovadores na encruzilhada das disciplinas artísticas.
Ronan Gil
É percussionista, pesquisador e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). É doutor pela Universidade da Basiléia (Universität Basel) e Fachhochscule für Musik FHNW pelo programa de Musicologia Kooperationsprojekt Musikwissen (Suíça – 2023), mestre em Composition et Interprétation Musicale pela Universidade de Strasbourg (França – 2011), especialista em teclados de percussão pelo Conservatoire de Strasbourg e bacharel em Percussão pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp-2009), onde atuou junto ao Grupo Piap por quatro anos e obteve o Prêmio de Excelência em Pesquisa por seu trabalho de conclusão de curso.
Atuou como professor de percussão e matérias teóricas (Chargé de cours) e percussionista correpetidor do departamento de dança (Percussioniste accompagnateur) no Conservatoire de Strasbourg e professor de percussão na Ecole de Musique de Souffelweyersheim. Com o Grupo Piap apresentou-se em diversas oportunidades no Brasil, EUA e Canadá (Turnê Norte-Americana 2010) e participou de concertos com o Duo Katia e Marielle Labèque. Estreou obras e trabalhou com Michelle Agnes Magalhães, Charles David Wajnberg, Flo Menezes, Daphné Hejebri, Stefano Gervasoni, Thomas Meadowcroft, Anna Sowa, David Hernandez Ramos, Fernando Iazzetta, Bertrand Gourdy, Zacarias Maia, Gitbi Kwon, Jacopo Costa, Patricia Goberna, Marisa Rezende, José Manoel Gatica, Nicolas Tzortis, Franck Christoph Yeznikian, Vito Zuraj, André Bandeira, dentre muites outres.
Federico Favali
É compositor e musicólogo. Criado em Lucca (Itália), começou a compor como estudante autodidata. Em 2004, formou-se em piano no Istituto Superiore di Studi Musicali “L. Boccherini” em Lucca e, em 2008, formou-se em DAMS na Universidade de Bolonha. Estudou composição no King’s College de Londres e na Universidade de Birmingham (PhD). Estudou regência particular com Adrian Slywotsky.
Sua música tem sido executada no mundo inteiro (Alemanha, Inglaterra, Argentina, Irlanda, Indonésia, Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão). Em 2014, o Teatro del Giglio, em Lucca, encomendou a ópera “The Fall of the Usher House”, inspirada no conto de Edgar Allan Poe. Em 2015 foi convidado para Daegu (Coreia do Sul) no Daegu International Contemporary Music Festival e em 2016 no CrossCurrents Festival em Birmingham. Em 2016 e em 2019, ele também participou do Lucca Classica Festival.
Como musicólogo, ele lida principalmente com análise musical da música contemporânea. Seus campos de pesquisa são a música de György Ligeti, a de Thomas Adès, as relações entre a poética de Jorge Luis Borges e música contemporânea e as relações entre matemática e música.
Mark Applebaum
É Ph.D., é o professor de composição da Edith & Leland Smith na Universidade de Stanford. Seu trabalho solo, de câmara, coral, orquestral, operístico e eletroacústico foi apresentado em toda a América do Norte e do Sul, Europa, Austrália, África e Ásia, incluindo notáveis encomendas da Merce Cunningham Dance Company, da Fromm Foundation, do Spoleto Festival, do Kronos Quartet, da Chamber Music America e do Vienna Modern Festival.
Muitas de suas peças se caracterizam por desafiar os limites convencionais da ontologia musical: obras para três maestros e nenhum músico, um concerto para florista e orquestra, peças para instrumentos feitos de sucata, especificações notacionais que aparecem nas faces de relógios de pulso personalizados, obras para uma linguagem de sinais inventada coreografada ao som, rituais dadaístas amplificados, uma obra de câmara composta de viradas de página obsessivas e uma partitura gráfica de 72 pés de comprimento exibida em um museu e acompanhada de nenhuma instrução para sua interpretação.
Sua palestra no TED foi vista por mais de três milhões de espectadores. Applebaum também é um exímio pianista de jazz e constrói esculturas sonoras eletroacústicas a partir de sucata, hardware e objetos encontrados. Em Stanford, Applebaum é o diretor fundador do [sic]-the Stanford Improvisation Collective. Ele faz parte da diretoria da Other Minds e é curador da Carleton College.
Thierry de Mey
Nascido na Bélgica em 1956, Thierry De Mey é compositor e diretor de cinema. Trabalhou com coreógrafes como Anne Teresa De Keersmaeker, Wim Vandekeybus e Michèle Anne De Mey. A intuição do movimento guia todo o seu trabalho, permitindo-lhe abordar e integrar diferentes disciplinas. A premissa de sua escrita musical e cinematográfica é que o ritmo deve ser experimentado no(s) corpo(s) e que deve revelar o significado musical para o autor, intérprete e o público.
Fundador do conjunto de música contemporânea Maximalist! ele também participa de outros conjuntos importantes, como o Musiques Nouvelles e o Ensemble Ictus, para os quais compôs várias obras.
Em 1993, ele participou de uma aula no Ircam, onde desenvolveu vários programas de música computadorizada. Foi compositor residente no Conservatório de Estrasburgo e no Festival Música em 2001 e 2002. Atualmente, é compositor associado do Curso de Composição e Música Computacional do Ircam.
30 de março de 2024
- Concerto Didático: InfiniTato | Dyanema
- Horário: 19h
- Location: Sala de Ensaios da Orquestra Sinfônica de Goiânia – (Condomínio Edifício Parthenon Center – R. 4, 515 – Sala 904 – St. Central, Goiânia – GO, 74020-060)